Nova semana, novos preços: Já viu o que aconteceu aos combustíveis?
- 18/11/2025
A semana começou com uma subida dos misto dos preços dos combustíveis, em linha com o que indicavam as previsões, de acordo com os preços médios atualizados esta terça-feira pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
A gasolina simples 95 passou de 1,704 euros por litro para 1,732 euros por litro entre sexta-feira e segunda-feira, mais 2,8 cêntimos.
Já o gasóleo simples aumentou de 1,604 euros por litro para 1,609 euros por litro no mesmo período, mais meio cêntimo.
Os preços médios diários, refira-se, "são apurados com base nos preços comunicados pelos postos de combustível, ponderados com as quantidades vendidas do último período conhecido, incorporando os descontos praticados nos postos de abastecimento como cartões frota e outros".
As previsões, refira-se, apontavam para um acréscimo de meio cêntimo no caso do gasóleo e de três cêntimos no caso da gasolina.
Como está o petróleo nos mercados internacionais?
A cotação do barril de Brent para entrega em janeiro terminou na sexta-feira a sessão no mercado de futuros de Londres, em alta acentuada de 2,19%, para os 64,39 dólares.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 1,38 dólares acima dos 63,01 com que encerrou as transações na quinta-feira.
Apesar de ter conhecido uma semana muito volátil, em que chegou a cotar a mínimos desde 21 de outubro, o Brent acabou-a com uma valorização de 1,19% em relação à anterior.
A cotação subiu na sexta-feira mais de 2% depois de se saber que o porto de Novorosiisk, no sudoeste russo, tinha suspendido as exportações de petróleo, após um ataque ucraniano, que reavivou o receio entre os investidores quanto a eventuais interrupções no fornecimento do petróleo russo.
O porto de Novorosiisk é central na infraestrutura energética russa, uma vez que exporta 2% da oferta mundial, ou seja, o equivalente a 2,2 milhões de barris diários.
Subida nas vendas de gasolina anula quebra no gasóleo até setembro
O consumo de combustíveis líquidos manteve-se até setembro face ao período homólogo de 2024, subindo 0,2% para 4.364 mil toneladas, com a venda de gasolina a superar a descida do gasóleo rodoviário, segundo dados do setor.
Nos primeiros nove meses deste ano, as vendas acumuladas de combustíveis líquidos representaram 4.364 mil toneladas, contra 4.357 mil toneladas no mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados na segunda-feira pela Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes (Epcol).
Por produto, a gasolina viu uma subida de 7,3% nas vendas, para 1.016 mil toneladas, anulando a quebra de 62 mil toneladas (1,Subida na gasolina anula quebra no gasóleo e venda de combustíveis mantém-se até setembro8%) no gasóleo rodoviário, que totalizou 3.348 mil toneladas.
Já nos gases liquefeitos, houve uma descida acumulada nos primeiros três trimestres de 4,7%, para 326 mil toneladas.
O autogás foi o único dos produtos aqui inseridos que subiu, na ordem dos 13,3% para 46 mil toneladas, enquanto butano (-11,9% para 85 mil toneladas) e propano (-5,0% para 195 mil toneladas) registaram descidas.
Apenas no terceiro trimestre deste ano, houve uma descida homóloga de 0,7%, para 1.530 mil toneladas, apesar da subida de 3,4% em cadeia.
Entre julho e setembro deste ano, foram vendidos 1.151 mil toneladas de gasóleo rodoviário e 380 mil toneladas de gasolina, representando, respetivamente, variações homólogas de -3,0% e 7,1% e em cadeia de 1,1% e 10,8%.
Nos gases liquefeitos, houve descidas tanto em cadeia (-11,8%), como em termos homólogos (-3,5%), para 96 mil toneladas.
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