Despedimentos coletivos aceleram: Em que regiões do país há mais?

  • 18/11/2025

O número de despedimentos coletivos cresceu e voltou a níveis que não eram vistos desde 2020, de acordo com os dados mais recentes do Ministério do Trabalho. A região de Lisboa e Vale do Tejo e o Norte destacam-se.

 

Contas feitas, por regiões, Lisboa e Vale do Tejo e o Norte do país continuam a ser as regiões com maior número de despedimentos coletivos comunicados até setembro, com 203 e 126 respetivamente, perfazendo 49% e 31% do total.

Em setembro, especificamente, foram efetivamente despedidos 200 trabalhadores um valor inferior aos 634 de agosto e aos 544 do período homólogo.

Ora, dos 200 trabalhadores efetivamente despedidos em setembro, a região Centro representava a larga maioria (58%), com 117 trabalhadores efetivamente despedidos.

Em relação aos setores, as indústrias transformadoras, comércio por grosso, atividades de saúde e ação social e atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares são os setores com maior número de trabalhadores despedidos em setembro, sendo que a principal razão apontada, globalmente, é a redução de pessoal (85% do total).

Despedimentos cresceram para máximos de 2020

As empresas comunicaram 414 despedimentos coletivos entre janeiro e setembro deste ano, o que representa um aumento de 17% face ao período homólogo, mantendo-se no nível mais elevado desde 2020, segundo dados da DGERT.

Nos primeiros nove meses do ano, foram comunicados ao Ministério do Trabalho mais 60 dispensas coletivas face aos 354 registados em igual período de 2024, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

À semelhança do que aconteceu em agosto, trata-se do valor mais elevado desde 2020, quando alcançou os 521.

Só no mês de setembro, foram comunicados 55 despedimentos coletivos, contra 36 no mês homólogo.

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Dos 414 despedimentos coletivos comunicados pelas empresas entre janeiro e setembro, 145 foram de microempresas, 167 de pequenas empresas, 63 se médias empresas e 39 de grandes empresas.

Já o número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentou 16,6% até setembro, face a igual período do ano anterior, totalizando os 5.544, segundo os dados da DGERT.

Destes 5.544 trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos, 5.412 foram efetivamente despedidos, um aumento de 21% face a igual período homólogo.

Despedimentos coletivos estão a aumentar

O número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos está a aumentar desde 2023, sendo que o valor registado nos primeiros nove meses deste ano é já o valor mais elevado desde 2020 (5.371).

As mulheres foram as mais afetadas pelos despedimentos em setembro, perfazendo 64% das rescisões.

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Leia Também: Despedimentos coletivos crescem e voltam a níveis não vistos desde 2020

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/economia/2889875/despedimentos-coletivos-aceleram-em-que-regioes-do-pais-ha-mais#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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